A maior expressão do ser é o silencio. Não se pode cala-lo. Não se pode evita-lo. O que acontece nos bastidores da existência é a verdadeira realidade que muitas vezes se ignora. No silêncio absorve-se as agressões perpetradas pelas ingênuas atitudes que desnudam a falsa virilidade da ganância e da prepotência. É onde se ouve o clamor da alma e o sussurrar da vida. Mas é preciso percebê-lo para compreendê-lo.
É no silêncio, por exemplo, onde reside a saudade. Ninguém é remetido ao belo reviver das boas lembranças sem que haja o silêncio para remetê-lo ao episódio querido. E Rubem Alves tinha razão quando disse que “a saudade é a nossa alma dizendo pra onde ela quer voltar”. O silêncio nos proporciona um diálogo sobrenatural com a alma.
Falamos tanto, exteriorizamos tanto, exigimos tanta atenção da vida, enquanto a alma carece de afago. É um relacionamento que não pode acabar esse nosso com o silêncio, esse nosso com a alma, esse nosso com a essência. Os fundamentos da vida só vêm à tona com o calar da voz que causa ruídos à percepção infungível da realidade.
Calemo-nos pra ouvir o suplicar da maior expressão do ser, que nos sustenta. Calemo-nos pra que possamos gritar com ações o que não pode ser dito com palavras. Calemo-nos pra que possamos falar o que realmente deva ser dito. Calemo-nos pra que o silêncio possa nos ensinar o verdadeiro sentido da sabedoria.
“Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses” - Rubem Alves.
Silêncio! Estou crescendo.
fim
É no silêncio, por exemplo, onde reside a saudade. Ninguém é remetido ao belo reviver das boas lembranças sem que haja o silêncio para remetê-lo ao episódio querido. E Rubem Alves tinha razão quando disse que “a saudade é a nossa alma dizendo pra onde ela quer voltar”. O silêncio nos proporciona um diálogo sobrenatural com a alma.
Falamos tanto, exteriorizamos tanto, exigimos tanta atenção da vida, enquanto a alma carece de afago. É um relacionamento que não pode acabar esse nosso com o silêncio, esse nosso com a alma, esse nosso com a essência. Os fundamentos da vida só vêm à tona com o calar da voz que causa ruídos à percepção infungível da realidade.
Calemo-nos pra ouvir o suplicar da maior expressão do ser, que nos sustenta. Calemo-nos pra que possamos gritar com ações o que não pode ser dito com palavras. Calemo-nos pra que possamos falar o que realmente deva ser dito. Calemo-nos pra que o silêncio possa nos ensinar o verdadeiro sentido da sabedoria.
“Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses” - Rubem Alves.
Silêncio! Estou crescendo.
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