quinta-feira, 3 de agosto de 2023

As sementes do passado

Passado e presente se entrelaçam

Como dança na mente da criança

Sonhos decerto alimentam

Sementes plantando esperança


Eu poderia dizer um milhão de coisas

Três milhões, talvez, nessa dança

Mas só vale a certeza da vida

Que é vivida na doce infância


E não há nada que se possa fazer

A gente cresce, que intolerância

As sementes, que plantar desaprendemos

Vazias se tornam pedancia


De passado o presente entorpece

Salta os olhos e a mente enlouquece

Na sargeta o ébrio adoece

Até que o resgate emana


É o menino trazendo a semente

Na alvorada ele planta com graça

Trouxe à tona a tenra lembrança

Dos sabores da doce infância


No caminho a semente lhe é dada

E o plantio há de ser permanente

Que a esperança sempre alimente

A bela criança que que há gente 


fim