Passado e presente se entrelaçam
Como dança na mente da criança
Sonhos decerto alimentam
Sementes plantando esperança
Eu poderia dizer um milhão de coisas
Três milhões, talvez, nessa dança
Mas só vale a certeza da vida
Que é vivida na doce infância
E não há nada que se possa fazer
A gente cresce, que intolerância
As sementes, que plantar desaprendemos
Vazias se tornam pedancia
De passado o presente entorpece
Salta os olhos e a mente enlouquece
Na sargeta o ébrio adoece
Até que o resgate emana
É o menino trazendo a semente
Na alvorada ele planta com graça
Trouxe à tona a tenra lembrança
Dos sabores da doce infância
No caminho a semente lhe é dada
E o plantio há de ser permanente
Que a esperança sempre alimente
A bela criança que que há gente
fim