A intimidade esculpe o lídimo
Traduz o ínfimo
Refaz o escrúpulo
Desfaz o escárnio
Mas, na pseuda intensão do ser
Torna-se epiderme no juízo
Explorando ingenuamente o querer
Nos arrepios da apreciação fugaz
Ou nos intensos prelúdios se perder
Com estupidez és o imbróglio da insensatez
Ignorando na angustia os sinais
Com apego tenaz ao escrúpulo e à tez
Afagando-se o cais com ditames intragáveis
Mas
Não mais pseuda, torna-se derme
Revelando-se a fervura anelar
Harmonizando-se invernos com vinho
Intensificando-se o toque na força do olhar
À tona traz a tenra intensidade
Verdade é o que faz, é o que vais
Na vida, na vaidade, na ingratidão
Na pele assenta-se tudo e mais
Na cor, nas chagas, na dor
A tez rememora a sina que traz
O amor
fim